GALERIA V

     

Ondas de Paixão

Óleo s/ tela - 85x65

Medalha de Prata - Paris 2005

 

A Magia de um Olhar

Óleo s/ tela - 100x80

 

Ligados pelo Amor

Óleo s/ tela - 60x50

 

 

Sonhos e Fantasias

Óleo s/ tela - 59x47

No teu Sentir

Óleo s/ tela - 40x30

 

Retalhos de Ternura

Óleo s/ tela - 70x50

* Obra doada à APCP - Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (Março 2007)

 

 É para ti

Óleo s/ tela - 46x38

Alegria

Óleo s/ tela - 59x47

 

Sinfonia de Cores

óleo s/ tela - 65x50

Pro Fundo a Mar

Óleo s/ tela - 73x60

Empatia

Óleo s/ tela - 73x60

 

Mergulhando no Todo

Óleo s/ tela - 100x60

Mãe Natureza

Óleo s/ tela - 80x60

Diversos são os percursos para a Arte.

 

Nela Vicente percorre o seu caminho em consciente errância. Digo em consciente errância, porque qualquer artista só o é quando viajante. Quando a viagem termina, a arte termina com ela.

Assim é também Nela Vicente, que tem a consciência de que o importante não é o fim em si, a obra total que permanentemente lhe escapa, mas o caminho, a aventura que percorre para a alcançar.

 

A artista tem sempre uma nova aventura estética através do ballet das fantasias que povoam a nossa adolescência. Revê-las agora, depois de destruimos o mito e nos afogarmos em sal e maresia, é descobrir, afinal, que permanecemos os mesmos adolescentes de sempre, surpresos e abismados pelo acto da criação.

 

A fascinação não só advem da constante sensualidade das cores patentes em todos os seus mais recentes quadros, da dinâmica de sensibilidade quase espiritual, oculta pelas formas e cromáticos, mas do especial clima de adolescência que a pintora soube criar e recrear, dessa subtil luminuosidade diluída que faz incidir no figurativo, como uma espécia de auréola de inocência, nesse mundo de fantasia, que é um pouco o de todos nós. É a dança das cores no ballet de fantasias como atrás escrevi.

 

O amor-paixão-sentimento, está expresso na cor, forma e conteúdo, como uma mensagem a ler ou um mistério a decifrar. Nela Vicente, dos seus anteriores trabalhos, trouxe a sua constante personalidade, mantendo o traço e um todo, como uma marca genética, podendo ser reconhecida mesmo sem assinatura. A criatividade, essa, continua sempre em constante crescimento.

 

Rui de Barros – Professor de Belas Artes

Última actualização Mar/2007